sábado, 10 de maio de 2014

Líquidos

Entre a dor do
Dolo
E a cor do
Colo

Líquidos.
Lembram-se de quando
O amor era no
Tête-à-tête

(Silêncio: - corpos resvalam-se em um carpete)

Não se importam
Dão todo tributo aos vinte minutos
São efêmeros
Como um ninho que se recolhe no mar

Ou como um segredo.
Mas há lugares
Amor
Em que o tempo não chega

Frentes frias
Sempre caminham
com as costas
quentes...

7 comentários:

  1. tentei definir não consegui... Eu gosto e ponto!!!

    "frentes frias, sempre caminham com as costas quentes"

    verso perfeito,,,

    ResponderExcluir
  2. Um texto que me trouxe tantas imagens, mesmo sendo breve, é um ótimo texto, muito preciso no sentido, muito feliz da parte de quem o escreveu, um trabalho de muito bom gosto.

    ResponderExcluir
  3. Paulinha... Esses dias lembrei desse verso seu que gosto muito ... Frentes frias, sempre caminham com as costas quentes ... Vim aqui reler ... Gosto muito desse poema...

    ResponderExcluir
  4. Paulinha... Esses dias lembrei desse verso seu que gosto muito ... Frentes frias, sempre caminham com as costas quentes ... Vim aqui reler ... Gosto muito desse poema...

    ResponderExcluir
  5. Paulinha... Esses dias lembrei desse verso seu que gosto muito ... Frentes frias, sempre caminham com as costas quentes ... Vim aqui reler ... Gosto muito desse poema...

    ResponderExcluir
  6. Paulinha... Esses dias lembrei desse verso seu que gosto muito ... Frentes frias, sempre caminham com as costas quentes ... Vim aqui reler ... Gosto muito desse poema...

    ResponderExcluir
  7. Paulinha... Esses dias lembrei desse verso seu que gosto muito ... Frentes frias, sempre caminham com as costas quentes ... Vim aqui reler ... Gosto muito desse poema...

    ResponderExcluir