Caiu de subito na minha sala O Iluminado do Kubrick, mais um desses acontecimentos q rolam qndo meu irmão aluga um filme e eu n consigo ser tão indelicada a ponto de não ver. Estava lá, eu, depois do almoço, vendo um filme antigaço...com sono e preguiça. Penso que esses foram os motivos pra q eu não entrasse no "clima" do filme logo de imediato, coisa q sempre tento fazer a fim de entrar em catarse por alguns segundos, me envolver e esquecer que vivo num mundo tão real. Independente da situação, me vi ali naquele garotinho numa foto que tenho perto dos meus 4 anos em que eu tinha o mesmo corte de cabelo. Percebi q meu dialago com o classico do terror não estava nos horrores q ele iria me passar mas naquilo q eu, passadas cenas de imenso embrulho estomacal poderia sentir. Nesse ponto adimiro muito Kubrick por sua pessoalidade*, de colocar na tela oq acredita e q talvez só ele entenda mas que também nos oferece total liberdade de interpretação e reflexão. No cado de O Iluminado, não bastasse as incríveis atuações (vi um boato que a atriz Shelley Duvall rodou uma cena 127 vezes para q chegasse do jeito q Kubrick qria!), os diálogos e a transformação dos personagens nos pegam de jeito a ponto de olharmos para o lado e sentir o estranho receio do q a pessoa próxima a vc é capaz ou se vc realmente a conhece de verdade. Conversando com um amigo, ele disse "qndo a gnt acredita muito, a pessoas passam a acreditar". Eis Kubrik, o cara q t deixa literalmente de testa enrugada.
Ah, quanto ao garotinho Danny Loyd, nunca mais fez filme algum! A mãe dele deve ter morrido de remorso. Daria tdo pra estar no set.
Olha a cara do moço hoje em dia:
"Tony is my friend, he lives in my mouth."
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