terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Coraline e o Mundo Secreto


Sem qualquer pretensão fui assistir a esse filme que está bombando no cinemais 3D aqui de Uberlândia. Nem sabia eu que veria a obra do diretor de uma das mais perfeitas animações do cinema, estou falando de O Mundo de Jack, do diretor Henry Selick. Poisé, como muitos pensam, Tim Burton somente produziu o filme assim como em outras obras q muitos atribuem a ele. (oq não tira seus créditos de ótimo produtor, diretor, roteirista, ect). Tenho enorme afeição por produções em stop motion e sempre q posso pesquiso sobre novos trabalhos nessa técnica e morro de vontade de ver antigos trabalhos de Ladislau Starevicz, Jorge Pal, entre outros pioneiros do estilo. Porém, oq mais me fascina no stop motion é aquilo que precedeu seu surgimento: a necessidade de se realizar no cinema cenas sobrenaturais. A típica faca que percorre um cômodo sozinha.
A partir disso, o stop motion vem seguindo o rumo em q começou, logico q também usado em inumeros e diversos outros gêneros de filme, mas os q continuam nos surpreendendo são os filmes fantasiosos, com um tok sobrenetual e horror.
Nesse sentido, Coraline e o Mundo Secreto tem um enredo q fascina tanto adultos quanto crianças e demonstra q ambos podem e devem se submeter ao medo, que nessa obra foi muito bem dosado, apesar de haver horas q meu coração realmente palpitou como a muito não fazia. Toda a produção de arte, fotografia desempenham a tarefa de nos mostrar os dois mundos de Coraline, o real com cores geladas e uma paisagem que remete um inverno rigoroso esfumaçado e cinza em contraponto ao mundo secreto, de cores vivas e primavera. Algo parecido com oq é feito em A Noiva Cadáver, onde a beleza está naquilo em q na nossa mente é o mais obscuro ou sobrenatural.
Não contando com aqueles, muitas vezes chatos, numeros musicais, Coraline me prendeu a sua história até o ultimo momento, a harmonia da produção satisfaz até mesmo na sua versão 3D, sem exageros, mesclando momentos de beleza (como os passarinhos e camundongos q chegam até vc) e de suto (como os tenebros momentos em q personagens parecem sair de seu ombro), sem falar da linguagem moderna dos personagens obtidos pelos moderninhos cortes de cabelo, unhas pintadas de azul, botas, sweters e uma charmosa pinta a la Cindy Crowford.

Uma beleza de filme.

ps:Lucas, realmente depois dos créditos existe uma cena extra dos bastidores da produção. Perdemos. =/

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